QUEM CONTA... SEUS MALES ESPANTA
E ESPALHA O ENCANTAMENTO!
A MOURA TORTA
A Moura Torta" é
a história de uma velha feiticeira caolha que todo mundo chamava de
Moura Torta porque parecia uma bruxa. Ela vai buscar água no riacho,
vê o reflexo de uma bela figura feminina na água e pensa que está
vendo a si própria. A moça do reflexo, na verdade, é uma princesa
encantada. A Moura Torta faz um feitiço e a transforma numa pomba
branca para tentar roubar o príncipe da garota.
Site
da
autora: http://www.anamariamachado.com/livro/historias-a-brasileira-1-a-moura-torta-e-outras
POESIAS....
Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
Mario Quintana.
O CASO DO ESPELHO
Ilustração:
Alarcão
Era um homem que não
sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos
cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à
cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do
lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou,
com o espelho nas mãos:
- Mas o que é que o
retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho -
explicou o dono da loja.
- Não sei se é
espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem
ficaram molhados.
- O senhor... conheceu
meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu.
Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e
moldura de madeira.
- É não! - respondeu
o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto
dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem
jeito?
O homem quis saber o
preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho
Naquele dia, o homem
que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou,
cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.
A mulher ficou só
olhando.
No outro dia, esperou o
marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta
da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás.
Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou
o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Ah, meu Deus! -
gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido
não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos!
Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita
e mais moça do que eu!
- Quando o homem
voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher,
chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que foi isso, mulher?
- Ah, seu traidor de
uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? -
perguntou o marido, surpreso.
- Aquele mesmo que você
escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava
entendendo nada.
- Mas aquilo é o
retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
- Cachorro
sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um
velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia
feito água na chaleira.
- Velho lazarento coisa
nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava
perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo.
Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não
consegue mais voltar pra casa.
- Que é isso, menina?
- Aquele cafajeste
arranjou outra!
- Ela ficou maluca -
berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem eu vi ele
escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que
ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu,
ela mesma, verificar o tal retrato.
Entrando no quarto,
abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos.
Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se for o retrato
da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha,
cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca,
torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou, feliz,
abraçando a filha:
- Fica tranqüila. A
bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!
É com a força de uma lenda kayapó que, mais uma vez, Maté vem resgatar as nossas raízes mais profundas, nascidas e crescidas em meio à imensidão amazônica, e, assim, enfatizar a importância da cultura e dos mitos indígenas para o imaginário de todo o nosso povo.
Em O Menino e o Jacaré, além dos desenhos, Maté também é a responsável pelo texto, uma livre adaptação para o público infantil desse tradicional mito kayapó, recolhido na primeira metade do século passado pelo etnógrafo alemão Curt Nimuendaju.
O MENINO E O JACARÉ
É com a força de uma lenda kayapó que, mais uma vez, Maté vem resgatar as nossas raízes mais profundas, nascidas e crescidas em meio à imensidão amazônica, e, assim, enfatizar a importância da cultura e dos mitos indígenas para o imaginário de todo o nosso povo.
Em O Menino e o Jacaré, além dos desenhos, Maté também é a responsável pelo texto, uma livre adaptação para o público infantil desse tradicional mito kayapó, recolhido na primeira metade do século passado pelo etnógrafo alemão Curt Nimuendaju.
Dançando com o morto - Angela Lago
A viúva estava na cozinha com o filho, contando o dinheiro que tinha encontrado debaixo do colchão, quando o marido, falecido fazia meses, apareceu e veio sentar-se à mesa com eles. A mulher e não se intimidou:- O que é que você está fazendo aqui, seu miserável ?! Me dá paz! Você está morto! Trate de voltar para debaixo da terra.- Nem pensar- disse o morto. – Estou me sentido vivinho.A mulher mandou o filho buscar um espelho. Entregou ao morto para que ele visse a sua cara de cadáver.- É... estou abatido. Deve ser falta de exercício – disse o falecido.E mandou o filho buscar a sanfona, e convidou a mulher para dançar. Ela, é claro, não quis saber de dançar com o defunto, que cheirava pior que gambá.O morto nem ligou. Começou a dançar sozinho. De repente a mulher viu que um dedo dele estava caindo, e ordenou:- Toca mais rápido, menino!Assim que o ritmo se acelerou, caiu outro pedaço.- Mais depressa, que eu também vou dançar- ela resolveu.E começou a requebrar e saltar e jogar a perna para o alto e balançar a saia.O marido, animado, tratava de acompanhar as piruetas da mulher, e enquanto isso o corpo dele desmoronava. Até que só ficou a caveira pulando no chão, batendo o queixo. A mulher caprichou uma pirueta, a caveira imitou e o queixo desmontou. Pronto.Mais que depressa, a mulher mandou o filho buscar um baú para guardar os pedaços do marido:- Põe tudo que é dele, filho. Tudo. Que eu vou procurar uns pregos e um martelo.Dali a pouco ela voltou e caprichou nas marteladas, para eu o morto nunca mais escapulisse.Enterraram o defunto de novo. Depois jogaram bastante cimento em cima.Só no dia seguinte a viúva lembrou do dinheiro do marido, que ela tinha deixado em cima da mesa.- Cadê!?!- Uai, mãe! Não era para guardar no baú tudo que fosse dele?
Na China, o dragão não é simplesmente um animal fabuloso. Desde que o primeiro imperador, Qin Shi Huang, associou-se à sua imagem, o dragão foi um símbolo da realeza, do país, de seu povo, de sua força. Hoje ele representa a paz, e por isso é festejado a cada Ano-Novo.
Este livro conta a lenda chinesa do nascimento do dragão. Segundo ela, no tempo em que esses seres ainda não existiam, os homens, as mulheres e as crianças da China viviam em tribos sob a proteção de espíritos bondosos: os pescadores tinham o cuidado dos peixes; os homens, das montanhas, dos pássaros; os cavaleiros, das planícies sem fim, dos cavalos; os dos planaltos, das serpentes; e os camponeses dos arrozais juravam pelos búfalos.
Acontece que, por seus animais protetores, os chineses empreendiam guerras sem fim. Até que as crianças resolveram declarar guerra à guerra. Elas criaram um animal que protegia todos ao mesmo tempo, e que era vivo como o peixe, esperto como a serpente, livre como o pássaro, rápido como o cavalo e forte como o búfalo. Elas pegaram o corpo da serpente e colaram nele as escamas do peixe; acrescentaram a cabeça do cavalo e nela colaram os chifres do búfalo; por fim, adicionaram as patas do pássaro. A este animal incrível, que podia se elevar nos ares, mergulhar nos mares e se enfiar na terra, deram o nome de dragão.
A história vem acompanhada de ilustrações, enfeitadas com carimbos de ideogramas, e também do texto em chinês. Ao final, um pequeno anexo fala sobre a importância dos carimbos e da caligrafia na China, ensina a ordem correta dos traços nos ideogramas e sugere um jogo da memória com as imagens do livro.
Conto de terror: A TENEBROSA NOITE DE TEMPESTADE
Era uma noite chuvosa
quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia
inteira na espera que a esposa e mãe estava internada. Uma grave
doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o
que fazer.
Como o hospital era
longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um
grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um
barulho relaxante e a garota começou a cochilar.
Repentinamente um
grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago
iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na
estrada molhando até bater em um barranco.
Após verificar se sua
filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os
estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros
estavam furados e uma das rodas amassada.
- Parece que passamos
por cima de algo grande na estada. – disse o homem.
A filha, debruçada na
janela, perguntou receosa:
- Mas você pode
consertar pai?
- Não – disse o
homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que
voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos
rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu
voltar.
- Tudo bem. – disse
ela . – Mas não demore muito tempo.
O pai percebeu o medo
nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.
A filha olhou pelo
vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no
meio da noite.
Havia passado mais de
uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a
ficar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu
pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de ficar naquela
estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao
longe, vindo pela estrada.
Inicialmente ela ficou
alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi
virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que
vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos
eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto,
vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo
grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.
A garota começou a
ficar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após
fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia
parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.
De repente ele levantou
o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo
tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão
esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.
Seu coração batia
aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu
pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e
os olhos estavam todos brancos.
Do lado de fora, colado
em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam
injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um
breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco,
então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou
para que ela visse.
Na sua mão estava as
chaves do carro do seu pai...
Conto de Terror
inspirado por uma história americana by Luciano
CHAPEUZINHOS COLORIDOS
Sinopse:
A segunda história do livro é de Chapeuzinho cor de Abóbora, ela leva torta de abóbora com cobertura de chantili e uma cereja em cima para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que ele é cheio de árvores frutíferas e ela poderia comer as frutas e com isso ele chega primeiro à casa da magrinha velhinha. Lá ele come a vovó e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo a devora e vai tirar uma soneca e ronca tanto que um caçador chega até a casa e pensa em abri a barriga dele com uma tesoura, mas acaba também sendo devorado pelo Lobo. O Lobo que achou o caçador salgado pensou em comer a torta doce e logo depois lembrou de comer a cerejinha. A história finaliza com todos em pedaços para sempre, pois o Lobo explodiu de tanto comer e os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho teriam aprendido se estivesse viva.
A terceira história do livro é de Chapeuzinho Verde (Verde-dólar), ela leva torta de limão para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que lá tem uma fonte onde as pessoas jogam moedas e com isso ele chega primeiro à casa da muquirana (mão de vaca) velhinha. Lá ele come a vovó e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo a devora e vai tirar uma soneca e ronca tanto que um caçador chega até a casa e pensa que poderia ficar rico, pois era um Lobo raro e por isso ele mata o Lobo com um tiro. Enquanto o caçador abria o Lobo para tirar sua pele, percebe que Chapeuzinho Verde e a vovó estão lá. Mas depois de negociar o preço de seu serviço (as jóias da avó e as moedas da menina) ele as tira de lá e assim a história é finalizada com uma moral.
E se o chapeuzinho de Chapeuzinho Vermelho não fosse vermelho? E se o Lobo fosse bonzinho? E se houvesse um romance entre o Caçador e a Mãe? E se tudo fosse um plano diabólico da Avó? Com uma mudancinha aqui e outra ali, os autores transformam uma história clássica em vários pontos de vistas, para crianças com as mais diferentes histórias e visões de mundo. Em Chapeuzinhos Coloridos a heroína pode ser uma menina que sonha em ser famosa, outra que é caçadora, ou ainda outra que adora comer (e seu prato preferido é bisteca de lobo). São seis meninas diferentes e divertidas, que convidam aos leitores a inventar a sua própria maneira de ir pela estrada à fora.
A terceira história do livro é de Chapeuzinho Verde (Verde-dólar), ela leva torta de limão para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que lá tem uma fonte onde as pessoas jogam moedas e com isso ele chega primeiro à casa da muquirana (mão de vaca) velhinha. Lá ele come a vovó e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo a devora e vai tirar uma soneca e ronca tanto que um caçador chega até a casa e pensa que poderia ficar rico, pois era um Lobo raro e por isso ele mata o Lobo com um tiro. Enquanto o caçador abria o Lobo para tirar sua pele, percebe que Chapeuzinho Verde e a vovó estão lá. Mas depois de negociar o preço de seu serviço (as jóias da avó e as moedas da menina) ele as tira de lá e assim a história é finalizada com uma moral.
A quarta história do livro é de Chapeuzinho Branco, seu pai é falecido e ela leva suspiros para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, para que possa encontrar outras crianças, já que ela é uma menina triste e sozinha e com isso ele chega primeiro à casa da frágil velhinha. Lá ele come a vovó que nem se preocupou que seria devorada pois era muito triste vivendo sozinha e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo pensa em devorá-la mas ela diz o quanto é triste e os dois começam a chorar. Mas eles choram tanto que um caçador chega até a casa, mas a mãe de chapeuzinho chega junto. E advinha? Eles eram vizinhos de infância, retomam um grande e antigo amor. Eles fazem o Lobo "desengolir" a vovó, resolvem se casar, convidam a vovó para morar com eles, para que ela não se sinta mais sozinha. E o Lobo? Quem quiser saber, corre e vá até a biblioteca para descobrir.
A quinta história do livro é de Chapeuzinho Lilás, e para manter sua fama de obediente e trabalhadora, ela leva revistas com fofocas para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, para colher lilases para sua avó e com isso ele chega primeiro à casa da velhinha fofoqueira. Lá ele bate à porta, mas se esconde quando a vovó vai atender e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas da sua vovózinha. Elas passam a ler as revistas e acabam dormindo. O Lobo feliz por não ter devorado elas, fica observando-as. Mas acaba caindo no sono e dormindo entre as duas. Como ele estava com fome, a barriga dele começou a roncar tanto que um caçador chegou e conhecendo sua fama, resolveu matá-lo com a espingarda. A história finaliza com todos famosos para sempre, menos o coitado do Lobo que morreu pela fama. Os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho Lilás aprendeu, mas questionam o leitor sobre essa verdade.
A quinta história do livro é de Chapeuzinho Lilás, e para manter sua fama de obediente e trabalhadora, ela leva revistas com fofocas para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, para colher lilases para sua avó e com isso ele chega primeiro à casa da velhinha fofoqueira. Lá ele bate à porta, mas se esconde quando a vovó vai atender e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas da sua vovózinha. Elas passam a ler as revistas e acabam dormindo. O Lobo feliz por não ter devorado elas, fica observando-as. Mas acaba caindo no sono e dormindo entre as duas. Como ele estava com fome, a barriga dele começou a roncar tanto que um caçador chegou e conhecendo sua fama, resolveu matá-lo com a espingarda. A história finaliza com todos famosos para sempre, menos o coitado do Lobo que morreu pela fama. Os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho Lilás aprendeu, mas questionam o leitor sobre essa verdade.
A última história do livro é de Chapeuzinho Preto, ela leva jabuticabas para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que ele é cheio de flores chamadas sempre-vivas e com isso ele chega primeiro à casa da magrinha velhinha. Lá ele aperta a campanhia e a vovó ao atendê-lo diz que estava esperando por ele, assim ele come a vovó. Quando a menina chega à casa da vó, depois de demorar muito pelo caminho, faz as perguntas clássicas, mas perguntando para si própria diante do espelho, e ela mesma quem respondem novas respostas. Quando vê o Lobo ela pergunta quem ele é, e ele se identifica como Lobo dos lobos, mas conhecido como tempo. Os dois comem jabuticabas juntos e vão tirar uma soneca e ronca tanto que um caçador chega até a casa, atira no Lobo, mas não acerta nenhum. O Lobo pergunta se eles não podem ser amigos e o caçador argumenta que mais tarde ele acabará engolindo ele também. O Lobo diz que isso ainda vai demorar e assim todos ficaram felizes. A história finaliza com todos felizes e os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho aprendeu.
Blog da ilustradora: http://www.mariliapirillo.com/2010/07/so-pra-me-exibir.html
Livro em versão digital e texto digitado, disponíveis em: http://carmennyna.blogspot.com.br/2012/06/chapeuzinhos-coloridos.html?spref=bl
Há muito tempo atrás, na época que os bichos ainda falavam, nasceu no galinheiro um pinto. Mas era um pinto diferente. Não tinha nenhuma penugem, sabia falar e era um excelente contador de histórias... Um dia o Pinto Pelado resolveu " vou me casar com a filha do rei" Será que ele conseguiu?
Tia Maria, quando criança, se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu uma outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar, fazendo o mesmo trajeto que ela.
Tratou de apressar o passo até alcançá-la e se explicou:– Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga! Será que você se importa se nós formos juntas?
– Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando eu estava viva, sentia exatamente a mesma coisa.
Do livro Sete histórias para sacudir o esqueleto. De Ângela Lago,
Editora Companhia das Letrinhas, São Paulo, 2002.
Era uma vez um menino que nasceu meio bobo e foi crescendo mais bobo ainda. Todo mundo zombava dele por causa disso. Na aldeia onde morava, puseram logo nele o apelido de João Bobo. Mas será que ele vai ser bobo para sempre?
CONTOS DE FADAS
João e o Pé de Feijão
A
história conta que um menino, chamado João, vai ao mercado a mando
de sua mãe com o fim de vender uma vaca. Quando a criança chega ao
mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca do
bovino. Barganha aceita, retorna para casa com os grãos no bolso.
Sua mãe se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido
ignorada. Fora de si, ela joga os feijões pela janela.
Enquanto
João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de
feijão despontando no céu. Ao acordar, o menino escala o colossal
feijoeiro e encontra a um castelo acima das nuvens, lugar habitado
por um gigante que se alimenta de gente.
Protegido
pela esposa do grandalhão, João consegue fugir, após surrupiar uma
sacola de moedas de ouro. Retorna no dia seguinte para furtar a
galinha dos ovos de ouro do gigante e novamente escapa ileso. No
terceiro dia, João escala o feijoeiro de novo e tenta roubar uma
harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas o menino
consegue descer o pé de feijão mais rapidamente e o corta com um
machado
Polegarzinha
Esta é a história de uma pequenina e linda menina chamada Polegarzinha, que nasceu de uma flor e foi retirada da sua casa. Na jornada para encontrar o caminho de casa, ela vai ter de passar por vários apuros. No entanto, a Polegarzinha tem um grande coração e devido à sua enorme solidariedade ela está sempre disposta a ajudar, e por isso, quando mais precisa ela encontrou muitos amigos dispostos a ajudá-la a encontrar o caminho de casa... Uma bela história cheia de pequenos mas corajosos personagens.
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ResponderExcluirvery nice i really like this post.
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